Quem procura ter uma vida mais saudável quase sempre se interessa por plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos.
De um modo geral, ambos servem para tratar da saúde de forma natural, mas você sabe qual é a diferença entre os esses dois tipos de tratamento?
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), as plantas medicinais são aqueles que podem aliviar os sintomas ou curar uma enfermidade.
O conhecimento a respeito dessas plantas vem da tradição popular, havendo sempre recomendações de como colhê-las e preparar os medicamentos caseiros. É importante saber que nem todas as plantas tidas como medicinais são cientificamente testadas.
Muitas apenas são utilizadas devido à tradição ou benefícios observados porque quem as utiliza, porém, várias delas possuem estudos que comprovam os benefícios atestados e conhecidos popularmente.
Quando uma planta usada para fins medicinais é testada em algum centro de pesquisa, ela pode ser usada para a fabricação de medicamentos industrialmente. O resultado dessa produção industrial são os fitoterápicos, que precisam passar por vários testes de qualidade até que cheguem ao mercado consumidor.
Como o processo de industrialização é controlado, esses medicamentos não estão sujeitos à contaminações.
Além disso, há mais clareza sobre o modo como eles devem ser usados para tratar doenças pois as concentrações e doses foram estudadas e testadas, mostrando como são mais eficientes e quais os efeitos colaterais esperados.
Plantas Medicinais
A hortelã, a camomila, o boldo e a carqueja são exemplos de plantas consideradas como medicinais. Podemos dizer que plantas medicinais
Por isso, existem receitas tradicionais de chás, compressas, xaropes e outros remédios caseiros feitos a partir delas. Praticamente todo mundo já teve contato com um chá feito a partir de parte destas plantas.
Embora todos possam utilizar suas plantas ou ervas medicinais e cultivá-las em seu próprio jardim, segundo a legislação brasileira (Lei 5991/73), as plantas medicinais só podem ser comercializadas por farmácias ou herbanários devidamente registrados.
Esses estabelecimentos precisam embalar corretamente as plantas, bem como informar o nome científico delas no rótulo. Além disso, a lei proíbe os rótulos de conterem indicações de uso ou prescrições.
Medicamentos Fitoterápicos
Os fitoterápicos nada mais são que medicamentos produzidos a partir de plantas medicinais sem nenhuma adição de outras substâncias. No mercado encontramos, por exemplo, vários tipos de calmante feito a partir do maracujá. Eles são comercializados como passiflora e/ou nomes semelhantes e considerados fitoterápicos.
Para a produção dos fitoterápicos é preciso extrair as propriedades terapêuticas da planta por meio do óleo, do extrato, do sumo ou da tintura, conforme as características de cada uma delas.
Cada planta concentra seus benefícios em uma ou outra parte e, com esse processo, os cientistas conseguem isolar a parte benéfica da planta ao mesmo tempo em que minimiza os riscos de contaminação ou interferências nas propriedades da planta.
No Brasil, é preciso que os medicamentos fitoterápicos sejam produzidos por um laboratório autorizado.
Eles também necessitam do registro da ANVISA para que sejam vendidos no mercado brasileiro e você poderá encontrar estes fitoterápicos facilmente em farmácias e drogarias.
Eles diferem dos chás, por exemplo, que podem ser utilizados como medicamento, mas não tem o status de fitoterápico.
Fonte: http://natural.enternauta.com.br/plantas-medicinais/qual-e-a-diferenca-entre-fitoterapicos-e-plantas-medicinais/