Há pouco tempo surgiu, de novo, a polêmica sobre se o óleo de coco faz bem ou não – os que consomem óleo de coco, e o aprovam, demonstram cientificamente seus benefícios já comprovados.
Quem o denigre se apoia no nome de associações famosas. Por quê? Há alguns interesses ocultos embasando as posições contrárias ao uso do óleo de coco, tanto na alimentação quanto como elemento curativo para uso interno.
Esses interesses ocultos têm a ver com a indústria que produz os outros óleos de uso mais comum nas cozinhas – soja, milho, algodão, etc – e o assunto vem assim, controverso, desde a segunda metade do século XX mais precisamente desde quando o Japão embargou o óleo de coco que os EUA usavam rotineiramente.
Esse fato histórico, que data da II Guerra Mundial, foi determinante para que as associações estadunidenses – industriais, econômicas, médicas – se mobilizassem em uma grande campanha de marketing contra o óleo de coco e a favor dos óleos vegetais industrializados (e hidrogenados).
A polêmica e seus porquês
Nesse mesmo balaio de marketing midiático supostamente científicoentram as declarações, atuais, da AHA (American Heart Association), da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia), da ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia) e da ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica) e mais todas as outras que seguem os desígnios da medicina dos EUA.
Esta é a opinião de alguns bons médicos brasileiros como o Dr. Rondó, que elaborou um guia completo para a indicação e uso do óleo de coco e explica em seus artigos, os efeitos comprovados do óleo de coco na redução do colesterol, na desinflamação do organismo humano, na recuperação da saúde cardíaca e vascular – o Dr. Rondó é cirurgião vascular especializado em Medicina Ortomolecular.
Vale a pena você ouvir, com atenção, o que afirma o Dr. Rondó no vídeo que coloco a seguir:
Um outro médico que também defende o óleo de coco é o Dr. Uronal Zancan, que fez um vídeo sobre o assunto o qual, segundo a Sonia Hirsch, indica que “a médica que publicou o artigo contrário ao uso não respeita as referências científicas que ela mesma utilizou Médicos independentes, que estudam, pesquisam e ousam defender posições de bom senso, são raros”.
Ouça a palestra do Dr. Uronal Zancan sobre o comunicado da Associação Brasileira de Nutrologia – o Dr. Zancan destaca, item a item, as afirmações e referências bibliográficas de cientistas que, supostamente desaconselham o uso do óleo de coco mas que, na verdade, o defendem.
Veja o vídeo e compare as afirmações do Dr. Zancan com o documento da ABN (na íntegra, aqui).
A conclusão da polêmica
Depois de assistir a esses dois vídeos dá para concluir que o que move as declarações contra o óleo de coco nada mais é do que a necessidade de se manter aberto e lucrativo um enorme nicho de mercado – afinal, os óleos industrializados são usados por todos, no mundo todo, não?
Aliás, é bom lembrar que existem populações grandes que têm no coco e seus derivados, inclusive o óleo de coco, a sua base alimentar e, por incrível que pareça, ou não, nessas populações os índices de doenças cardiovasculares tende a zero, como tendia para todos nós antes da indústria nos impor os óleos vegetais industrializados e hidrogenados.
Mas, com certeza, você deverá avaliar cuidadosamente as mudanças que faz na sua dieta e também, a quantidade de óleo de coco, ou derivados de coco, que deverá ingerir para ter os benefícios esperados.
Dr. Rondó recomenda uma dose de 2 a 4 colheres de sopa de óleo de coco, que equivale a meio coco ou 290 ml de leite de coco pois, afirma o médico, qualquer dessas formas do coco nos dá a quantidade de ácidos graxos de cadeia media (TCM) que precisamos para manter a saúde.
O mais interessante é que, para usufruir desses benefícios do óleo de coco você pode, também, usá-lo na pele, que absorverá tudo o que você precisa. Ou então, bochechar em jejum. Ou escovar os dentes. Fora, claro, comer cocadas e outros quitutes bem nossos.
Fonte: Green Me