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Cistite: Combata com Esta Alternativa Natural

A cistite atinge mulheres de todas as idades, mais frequente nas que estão no início da vida sexual, as que têm relações frequentes e até na menopausa.

Ao longo da vida, cerca de metade das mulheres são acometidas com essas infecções.

Pela própria anatomia da mulher, já há uma condição de maior suscetibilidade desse tipo de infecção do trato urinário:

Essa condição chamada de cistite da lua de mel, pode ser evitável de forma natural.

Para isso, se indica o cranberry na forma de suco, que mostra benefícios bem divulgados. Porém, não se leva em consideração que esses sucos são carregados com frutose, causando um desequilíbrio na flora intestinal.

Consequentemente, se ganha de um lado, mas se perde do outro: melhora-se a saúde urinária, mas compromete-se a sensibilidade à insulina. Há também aumento de ácido úrico, associado a outras manifestações negativas de saúde.

Mas ainda há boas notícias naturais em relação à cistite:

É a D-Mannose, o ingrediente ativo do suco de cranberry, que pode ser usado preventivamente ou até terapeuticamente para melhorar o sistema urinário.

Ela é 10-50 vezes mais forte que o cranberry, não-tóxica e completamente segura, sem efeitos adversos.

Grande parte da D-Mannose é filtrada pelos rins e encaminhada para a bexiga, sendo rapidamente excretada na urina.

D-Mannose colabora na nutrição da sua flora do trato urinário, não afetando as bactérias boas.

Por outro lado, quando você toma antibióticos para uma infecção do trato urinário (UTI), a ação não é seletiva, pois matam as bactérias boas e ruins.

Isso predispõe o aparecimento de infecções secundárias por fungos e problemas digestivos, por disbiose intestinal.

Como a D-Mannose combate a infecção do trato urinário (ITU)?

Cerca de 90% de todas as ITUs, como a cistite, são causadas por Escherichia coli (E. coli), que normalmente é encontrada no trato intestinal.

Por lapsos de higiene, essas bactérias vão para o lugar errado, no caso o trato urinário, e aí se multiplicam.

É quando começam os problemas e o surgimento de sinais e sintomas como:

Teoricamente, as bactérias que estão no trato urinário, deveriam ser expulsas com a micção. Porém, no caso da E. coli isso não ocorre, já que ela apresenta parede celular coberta de fímbrias, projeções finas que permitem que estas grudem nas paredes internas da bexiga e cheguem a subir até o ureter e os rins.

Essas pequenas projeções de dedos são feitas de um complexo aminoácido-açúcar, uma glicoproteína chamada lectina, que as torna pegajosas.

A lectina na fímbria das bactérias liga-se à D-Mannose, que é produzida pelas células e cobre o revestimento interno dos seus órgãos urinários. Essa D-Mannose permite que as bactérias “grudem” em você – como o velcro.

As poucas E. coli deixadas grudadas a moléculas de D-Mannose nas células tornam-se presas fáceis para os glóbulos brancos e outros agentes do sistema imunológico.

Deve-se notar que esta não é a mesma E. coli associada a surtos de morte em plantas insalubres de processamento de alimentos – que é uma variedade mutante, provavelmente criada pelo uso excessivo de antibióticos

Atitude importante

Na presença destas queixas urinárias é importante procurar o quanto antes o seu médico para que ele tome as providências necessárias.

As infecções do trato urinário inferior são as mais comuns, como a cistite (bexiga) e a uretrite (uretra), que podem evoluir para nefrite ou pielonefrite (rins).

As infecções renais podem causar danos permanentes nos rins e insuficiência renal se não forem prontamente resolvidas.

Como reconhecer sintomas de uma infecção renal

Além das queixas clássicas já mencionadas no início do texto, pode ocorrer ainda:

Sempre que fizer uso de um antibiótico é importante associar probióticos de alta potência, que deve ser ingerido em hora diferente do antibiótico.

Medidas preventivas para evitar infecção do trato urinário

Para mulher, aconselha-se:

Manter uma dieta saudável é fundamental no apoio ao seu trato urinário, consumindo produtos fermentados como kefir, chucrute e outros vegetais fermentados, além de suplementos probióticos.

Referências bibliográficas:

Fonte: https://www.drrondo.com/

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